Neste episódio, Fred Novaes e Wilson Nogueira falam sobre o conflito jornalístico em tempos de sociedade em rede, analisando as mudanças nas conexões sociais em tempo de multiplicação de redes midiáticas. Wilson Nogueira é jornalista e cientista social, com vasta experiência em redações de rádio e jornal impresso. Na conversa, uma leitura sobre esses novos tempos.
06/11/2015
#01 - Encruzilhada jornalística em tempos de crise
Neste episódio, Fred Novaes e Wilson Nogueira falam sobre o conflito jornalístico em tempos de sociedade em rede, analisando as mudanças nas conexões sociais em tempo de multiplicação de redes midiáticas. Wilson Nogueira é jornalista e cientista social, com vasta experiência em redações de rádio e jornal impresso. Na conversa, uma leitura sobre esses novos tempos.
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26/10/2015
#00 - Desglamourização do Jornalismo - Podcast
Music, film and photography on Clowdy.com
Episódio inaugural do podcast Papo de Paper. Espaço para um bate-papo bem leve sobre temas ligados à comunicação, marketing, carreira, história, cultura e o mundo digital.
Neste episódio, Fred Novaes e Severino Neto falam sobre a desglamourização do jornalismo, abordando o descrédito da imprensa, os novos meios para o tráfego de informações, a coronelização da mídia e os novos caminhos da celebridades no jornalismo.
É um projeto piloto inicialmente abrigado na plataforma blogger. A ideia é fomentar um debate sobre temas interessantes para quem gosta de jornalismo, marketing, internet de uma maneira bem descontraída.
É importante que o podcast estimule uma nova discussão com os comentários. Por isso é interessante você ajudar o projeto comentando, aqui no blog ou mais reservadamente pelo e-mail: papodepaper@yahoo.com. Também pode contatar pela fanpage no Facebook.
Neste episódio, nós comentamos uma pesquisa da CNT que aferiu a queda na credibilidade da imprensa.
Também falamos sobre o levantamento do portal Donos da Mídia que mostra a concentração de meios de comunicação nas mãos de políticos no Brasil.
No episódio, foi falado ainda sobre as novas tecnologias para difusão de conteúdos jornalísticos, como o Periscope e Snapchat.
Então esses foram os temas do Papo de Paper no projeto piloto. Me ajude a melhorar o conteúdo comentando e compartilhando tua impressão. Um grande abraço e até a próxima.
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23/10/2015
Rebecca Garcia confirmada na Suframa
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Revisão de incentivos fiscais no Amazonas
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21/10/2015
Movimento varejista contra alta no ICMS
Comentário de hoje na CBN Amazônia sobre a articulação dos empresários de Manaus contra a elevação da alíquota do ICMS de 17% para 18% no Amazonas. Abaixo, a capa do Jornal do Commercio e um trecho da reportagem publicada no jornal, além do link para a campanha similar lançada pela Fiesp.
Entre 70 e 100 empresários de todo o setor comercial de
Manaus se reúnem hoje (21), às 9h da manhã, na ALE-AM (Assembleia Legislativa
do Estado do Amazonas) em protesto contra a proposta do Governo do Estado,
aprovada pelos deputados estaduais no último dia 6, que aumentou o valor da
alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 17%
para 18%.
O movimento “Diga não ao aumento e criação de impostos”, que reúne
representantes de diversos centros comerciais da capital como Amazonas
Shopping, Sumaúma Shopping, Shopping Ponta Negra, Manaus Plaza, Vieiralves,
Centro, Parque 10 entre outros, defende que o aumento de um ponto percentual na
alíquota do tributo irá representar um incremento superior a 6% no preço final
para o consumidor.
“Como o ICMS incide sobre qualquer circulação de serviços ou
de mercadorias, ele é um imposto sob cascata. Por exemplo, se para a minha
venda final eu preciso consumir quatro serviços ou adquirir quatro produtos
teremos, sobre este produto, 1% mais 1% mais 1%, mais 1% só de ICMS. Se formos
repassar esses custos para a população, esse repasse será de 6,75%, ou seja,
teríamos uma inflação de 6,75% nos bens de consumo”, calcula o empresário Rener
Cardoso, um dos integrantes do movimento.
Ainda segundo o representante do movimento, uma opção para
manter os preços estáveis e os mesmos níveis de venda atuais seria não embutir,
no preço final dos produtos, o aumento da carga tributária. Mas, de acordo com
os cálculos, se as empresas decidirem não repassar o aumento de custos para os
consumidores e assumirem esse prejuízo, a queda no lucro líquido poderá variar
de 15% a 40%, o que traria outro problema para o setor.
A adesão à campanha nacional da Fiesp pode ser feita neste link.
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20/10/2015
Ataques da imprensa paulista contra a ZFM
Hoje o comentário na CBN Amazônia foi sobre a reação das lideranças locais contra os ataques manifestados na imprensa de São Paulo contra o PIM. Abaixo coloco a capa do jornal, a reportagem publicada na edição de hoje e mais os argumentos levantados em estudo para justificar a importância do Polo Industrial de Manaus para o Brasil.
Este é um trecho da reportagem publicada no Jornal do Commercio de hoje:
"Lideranças políticas, empresariais e industriais do Amazonas
reagiram com veemência a uma série de publicações, na semana passada, que
questionam a viabilidade econômica do modelo ZFM (Zona Franca de Manaus) e até
mesmo sugerindo a migração de empresas hoje instaladas em Manaus para Estados
do Sul e Sudeste do país.
Em artigo intitulado “Gastos Invisíveis”, publicado na
edição da última sexta-feira (16) do Estadão, a economista Zeina Latif sugere a
revisão de diversos incentivos federais, incluindo as vantagens tributárias
constitucionalmente asseguradas da ZFM, como forma de “eliminar distorções e
equívocos que minam o potencial de crescimento do País e a equidade horizontal
e vertical”.
Ainda de acordo com Latif, a Região Norte seria a mais
beneficiada relativamente com as renúncias fiscais de tributos da União. Segundo
ela, dos R$ 36 bilhões oferecidos como renúncia em 2015, R$ 28 bilhões seriam referentes
aos benefícios da Zona Franca de Manaus (ZFM), enquanto que a arrecadação
federal na região totaliza apenas R$ 32 bilhões.
Wilson Périco, presidente do Cieam (Centro das Indústrias do
Estado do Amazonas) desmentiu a informação e classificou os ataques como
“ignorância conveniente”. Segundo ele, em 2014, a renúncia fiscal concedida ao
modelo ZFM correspondeu a apenas 12,3% de toda a renúncia fiscal o país. Em
contrapartida, a fatia correspondente ao Sudeste brasileiro supera os 50%.
“É ignorância conveniente questionar a renúncia fiscal
promovida pela Zona Franca, que é garantida por Decreto Constitucional. Ela (a
autora) esquece de afirmar que 53% da renúncia fiscal vem da região Sudeste. Se
tem que modificar a política de renúncia fiscal do governo, não se deve
modificar aquilo que está contemplado na Constituição e sim naquilo que não
está coberto constitucionalmente, que são os incentivos ao setor
automobilístico, de autopeças, entre outros”, defendeu Périco.
Ele afirmou ainda que, dos 27 entes federativos, apenas oito
devolvem para a União em arrecadação em pagamento de tributos o repasse
compulsório e o Amazonas é um deles. “O Amazonas recebe R$ 4 bilhões em repasse
por ano e devolve quase duas vezes e meia o valor recebido, segundo informações
da Receita Federal”, garantiu.
Além disso, o presidente do Cieam esclareceu a informação
divulgada pela colunista de que parte dos investimentos industriais do PIM (Polo
Industrial de Manaus) -R$ 25 bilhões- seriam financiados por fundos de
desenvolvimento como Finam, Finor, Sudam, Sudene.
“É uma inverdade. A maioria dos investimentos no PIM é feita
com recursos próprios dos investidores, que não contam com nenhum centavo do
dinheiro público”, explicou.
A seguir, coloco os argumentos da indústria para a manutenção das vantagens comparativas do PIM. O documento foi coordenado pelo economista da Fieam Gilmar de Oliveira Freitas:
RAZÕES QUE JUSTIFICAM A PRORROGAÇÃO DA ZFM:
1. Nós defendemos a prorrogação da ZFM como diferencial de tratamento
tributário, para suprir as inúmeras dificuldades e obstáculos na promoção
do desenvolvimento de uma das áreas mais cobiçadas pelas potências
estrangeiras. O Estado do Amazonas tem apenas 1,6% do PIB brasileiro,
numa região que representa 18,45% do território nacional.
2. O Amazonas não é um paraíso fiscal. Por causa da ZFM, arrecadou em
2012, 54% de toda a receita federal nos sete estados da Região Norte.
Comprovando ser um modelo de sucesso.
3. A tão propalada renuncia fiscal da ZFM é bastante inferior a renuncia nos
Estados mais desenvolvidos. O Amazonas tem uma arrecadação anual de
tributos federais, de aproximadamente R$ 8 bilhões, proveniente da
atividade econômica existente no Estado. É um montante que ajuda a
formar o bolo que é dividido pela União entre os Estados, cabendo ao
Amazonas só a fatia de 28%, cerca de R$ 2,5 bilhões. Existe, portanto, um
saldo de cerca R$ 5,5 bilhões para serem divididos entre os demais
Estados.
4. Quando se fala que a Zona Franca de Manaus emprega diretamente
apenas um pouco mais de cem mil pessoas no Polo Industrial de Manaus,
se esquecem de que ela gera empregos em vários outros setores. Os
benefícios não são somente para cem mil pessoas, mas para quase 4
milhões de pessoas que vivem no Amazonas, um Estado com mais de 1,5
milhão de quilômetros quadrados. Além de gerar atividade econômica, o
modelo ZFM não pressiona o meio ambiente e permite que o Estado
mantenha mais de 97,5% da sua floresta preservada.
5. A renúncia fiscal da União no Amazonas seria insuficiente para compensar
o valor ambiental da preservação da riqueza nacional e do patrimônio da
biodiversidade, compreendida na conservação de mais de 97,5% da
cobertura florestal do Estado. A ZFM é um modelo econômico de estratégia
geopolítica, numa região que precisa ser desenvolvida para ser integrada
ao Brasil, sem levar pressão sobre a floresta. Cujo aproveitamento da
biodiversidade da flora e da fauna tem capacidade de gerar negócios
calculados em milhares de dólares.
6. O maior beneficiário da renuncia fiscal do Amazonas são os consumidores
brasileiros que compram os bens produzidos na ZFM, porque sem os
incentivos concedidos não teriam acesso aos mesmos, dado ao diferencial
de preço, portanto, a ZFM é também um polo que substitui importações.
Outros beneficiados pela renuncia fiscal para a ZFM são as empresas dos
estados que fornecem componentes para os produtos fabricados no PIM,
de alto grau de nacionalização.
7. Na ZFM o desenvolvimento e a preservação ambiental são questões
compatíveis que podem ocorrer concomitantemente. No Estado do
Amazonas essas questões estão em patamares bem elevados,
considerando os altos índices de crescimento e desenvolvimento
econômico e a preservação da floresta. Felizmente a nossa estrutura
produtiva dominante é a indústria, fazendo com que a dinâmica criada pelo
Polo Industrial de Manaus agregue um valor adicional aos nossos produtos,
que é proporcionar a preservação da cobertura vegetal do Estado, evitando
o desmatamento desordenado que infelizmente ocorre em outras regiões.
8. Os desafios são muitos para que tenhamos condições de criar e manter um
desenvolvimento sustentável, porém as oportunidades criadas são bastante
viáveis, haja vista o volume e o valor dos investimentos implantados no
Amazonas. Não seria exagerado dizer que o efeito dessa conservação não
é apenas sentido pela população que habita o Estado do Amazonas, a
Região Amazônica e o Brasil, mas extrapola as fronteiras do nosso país
gerando efeitos externos benéficos que atingem a população de todo o
planeta.
9. Na ZFM não há incompatibilidade entre o progresso e a preservação, entre
o desenvolvimento e a manutenção do meio ambiente. Conservar e manter
a natureza, desenvolver e ter crescimento econômico sustentável que
possibilite o progresso e o bem estar da população, são questões que
podem ser equacionadas, desde que para isso haja planejamento e
vontade política. Não queremos dizer que já alcançamos esses objetivos no
Amazonas, muito ainda resta por fazer, mas uma coisa é certa, crescemos
e nos desenvolvemos com a existência da Zona Franca de Manaus, por
isso nossa reivindicação para que as vantagens comparativas
proporcionadas pelo elenco de incentivos fiscais sejam prorrogadas.
10.É chegada a hora de superar mais uma fase na dinâmica econômica
empregada no Amazonas, não prescindindo da industrialização de produtos
de alta tecnologia, mas também, explorando os recursos naturais com
equilíbrio. Priorizando investimentos em pesquisas e tecnologias,
descobriremos novos nichos de produção capazes de promover o
desenvolvimento sustentável sem agressões irresponsáveis à natureza.
11.Nós amazônidas compreendemos a importância dessa região e a
necessidade de ser desenvolvida de forma sustentável, conjugando quatro
fundamentos principais: desenvolvimento econômico, desenvolvimento
tecnológico, desenvolvimento social e preservação ambiental.
12.Precisamos cristalizar na mentalidade de brasileiros de outros estados a
necessidade de desenvolver e integrar essa região, social e
economicamente, como forma de preservar seu ecossistema.
13.Com a Zona Franca de Manaus a atividade industrial passou a ser o motor
do crescimento da economia, irradiando seus efeitos para todos os estados
que constituem a Amazônia Ocidental. O Polo Industrial de Manaus - PIM
produz os mais variados tipos de bens consumidos no mercado nacional e
internacional, com alto nível de tecnologia, design moderna e excelente
qualidade.
14.A presença forte do PIM, tanto do ponto de vista socioeconômico, gerando
emprego e renda, quanto da preservação ambiental, originou os excelentes
resultados dessa política. Graças a esse pujante desenvolvimento foi
possível ao Estado do Amazonas, registrar os menores índices de
interferência humana na floresta nativa, o que se comprova seja navegando
pelos rios caudalosos ou sobrevoando horas e horas a região em avião,
sem que a paisagem verde se modifique.
15.O Amazonas mostra para o Brasil e para o Mundo, sua grandeza e beleza
natural, coexistindo com o desenvolvimento sustentável e a inovação
tecnológica. Dificilmente a Amazônia Ocidental terá um modelo que
substitua o atual na geração de faturamento, tributos, emprego e renda
equivalente aos números conseguidos.
16.Qual seria a importância do Brasil, sem a Amazônia e sua biodiversidade?
Teria peso político internacionalmente, quando se trata de questão
ambiental?
17.O modelo de desenvolvimento implantado a partir de 1967, já bastante
modificado por vasta legislação complementar, é bom não só para o
Amazonas e a Amazônia Ocidental, mas para todo o país. Muito se fala na
renuncia fiscal para manter a ZFM, entretanto ninguém entende que 100%
de zero é zero e 21,5% (em média) de US$ 37 bilhões de faturamento são
US$ 8 bilhões de arrecadação de impostos federais de uma produção que
não existiria, caso não gozasse de incentivos fiscais que só são concedidos
quando é vendida.
18.O risco é todo do empresário, o governo só beneficia aquele que obteve
sucesso, criou empregos e investiu por sua conta e risco. Por isso ao
prorrogar a vigência do modelo ZFM e transformar a SUFRAMA em órgão
de desenvolvimento da Amazônia Ocidental, para que possa dispor de sua
arrecadação própria sem confisco e realize os investimentos necessários
em infraestrutura, não é um sonho, seria o reconhecimento da classe
política do país a um modelo que em 46 anos de existência, nunca foi
empecilho para o desenvolvimento e crescimento econômico do Brasil,
dando-lhe inclusive respaldo na política internacional de preservação do
meio ambiente, como uma alternativa econômica contra a devastação da
floresta.
19.A ZFM é uma Política de Estado amparada pela Constituição Federal, como
contrapartida aos graves problemas de infraestrutura e logística de
transporte, dada a situação geográfica da região e a distância de que se
encontra dos grandes centros. Portanto, a prorrogação do prazo
constitucional visa preservar a segurança jurídica dos empregos gerados e
dos investimentos, proporcionando um ambiente de negócio favorável ao
desenvolvimento.
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